30 dezembro 2009

It's raining

Que palavras usarão para descrever este sentimento? Será que alguma vez existiu em outrora? Não. É único, o sentimento transcende os limites que foram traçados. Foi na simplicidade que ele nasceu, pois nasceu em ti, só estás a colher o que em outros tempos crias-te. Acredita, tens inúmeros regimes extensivos para colher e também cultivar. Não escolhi o conceito regime intensivo, pois este sentimento não é uma constante, está sempre em mudança, é rodado, é diferente todos os dias, tem uma cor para cada estado. O futuro não é importante, o passado menos relevante, o que é mesmo importante é o presente e o sentimento que reina entra nós. Não és somente um momento, és um conjunto de momentos que tem construído parte da minha felicidade (...). As emoções estão intactas e permanecem bem quentes, junto dos nossos corações. Poderemos titular estas emoções com o título: Os nossos sentimentos. Será que desejas como eu escrever uma obra segundo este título? O meu coração afirma que é o teu maior desejo e o teu olhar? Será que verá estes horizontes? Não é a minha experiência que fala, é o meu sentimento que proclama por um «novo rumo». Quero começar um recomeço ao teu lado porque tu és única, guardei o que de bom aprendi, quero-te ensinar o que me ensinaram, mas quero aprender contigo que existe amor depois de amor. Só tu és capaz de me provar tal paradoxo com o teu calor!

Sandra Marisa Pinto Magalhães, mais que uma fonte de inspiração, a dona do meu coração <3

28 dezembro 2009

Noites

Um estado de perfeição é uma retrospectiva do auge do amor. Mediante a definição aplicada ao conceito "amor" o estado de perfeição formará também o seu conceito. Então, a perfeição existe mediante a nossa atribuição de predefinições a todo o conceito existente, pois amor é tudo.
Atingindo o auge da perfeição, o pico de dor será maior, o calor irá ser frio. O ódio virá, porquê? Pois, a perfeição não nasce na racionalidade, mas sim da sentimentalidade. O ódio virá quando a perfeição morrer, logo, o ódio nasce de uma sentimentalidade fraca. A racionalidade é o motor de busca para o crescimento deste sentimento (...). Quando o ódio atinge o seu auge, evolui para amor. Assim, se forma o ciclo de perfeição e não-perfeição. Isto são apenas pequenas frases soltas de um Poeta (eu) onde não existe ligação entre elas, pois cada frase, cada palavra e cada letra é uma emoção. Isto tudo, para dizer, o amor é possível esquecer (...). O ódio gera amor, o amor gera ódio. Não consegues «esquecer» enquanto amas, mas consegues matar o amor enquanto odeias porque no ódio existe amor. A solução é simples, perdoar todos os pecados, todos os males, todos os dissabores e medos que um dia esse amor deixou (...)
O passado deste ano, assim ficará eternamente enterrado. A teoria está estudada para uma nova felicidade, um novo caminho onde não irei estar sozinho. A prática? Virá com o tempo! Por vezes, preciso deixar ser «eu» para tudo resultar, um camaleão de inúmeras cores que têm como objectivo conjugar com as cores que tu escolhes.

Não tenho medo do amor porque não o conheço. (direis vocês que paradoxo tremendo! "o ser humano têm medo do desconhecido"; recordai-vos, não sou um filósofo, nem cousa parecida... Sou um eterno poeta! Logo, posso fazer das palavras o que o meu ser assim desejar, pois isto não são argumentos - são sentimentos)




25 dezembro 2009

Estradas abandonas


Inicio o meu novo desabafo passando 35 minutos após a meia noite deste mesmo dia (25 de Dezembro). Como sempre, e tem sido habitual, o gorro oferecido pela minha mãe está presente na minha cabeça (...). Têm sido um dos grandes símbolos deste natal. Na passada tarde, percorri tais linhas ao encontro da paixão; encontrei ao longo do caminho (ida) um objecto que iluminou os meus olhos (interrogo-me se não seria um sinal ou cousa parecida), porém não parei, a força que me puxava era imensa, a vontade de cair sobre os braços doces da paixão era tremenda, a saudade era uma força indomável. De volta a casa, pensei e com o coração pintei o “salvamento” do suposto objecto perdido... Procurei o objecto, porém não o encontrava, estava a ficar desesperado e a pensar no que lhe teria acontecido, mas escassos metros à frente, observei o tal momento que esperava, ele ainda estava ali, brilhava para mim num belo doce canto da chuva que se fazia.. Nem mesmo a chuva me conseguiu deter, nem todos os trovões que os donos do céu se encarregavam de mostrar. No meio de toda esta tempestade, encontrei o verdadeiro sentido deste natal: paixão, amizade e renascimento. Um novo membro está a caminho, tem sido uma alegria no meio da magia que eu crio na minha poesia. Uma amizade que percorreu as doces linhas coloridas do meu coração que outrora foram amargas e sem cor, um autêntico amor de mãe. Por fim, e não menos importante, a paixão que tem sido o arco-íris do meu olhar, a minha forma do verbo amar. O que têm este objecto a ver com estes três conceitos? Tudo, pois em tudo existe uma relação.
“ Naquele momento de volta a casa, parei, encontrei uma «chupeta de bébé» abandonada, sem ninguém que lhe pegasse, já a tinha visto quando estava a ir para o meu destino, decidi pegar nela, limpá-la, e guardá-la bem guardada junto do meu coração (...) “

24 dezembro 2009

Natal, mais que uma época.

Ora bem, a vida é um ciclo. Um ciclo que, por vezes, para. Um ciclo que, por vezes, perde a força. É nesse momento que cabe ao nosso ser, à nossa força de viver, lutar para fazer com que esse ciclo, seja mesmo isso, um «ciclo». Porém, estou a generalizar; não acontece o mesmo com o meu coração nesta iluminação (que estranho, normalmente, uso a palavra escuridão... Estará algo diferente?)! O Natal chegou e o meu pensamento parou e definiu esta época natalícia (...). Num sítio onde só nos sabemos poderá acontecer mil e uma coisas, já pensamos que provavelmente em África, as famílias não poderão ter ao seu dispor as habituais passas, nozes e rabanadas? (...) Afinal o que é que é importante no Natal? Será mesmo este aparato que acontece quando chegamos perto dos dias natalícios? Todos nós, por todo o mundo, somos diferentes com costumes diferentes! Independentemente, de, pegando o exemplo anterior, de na África não se comer nozes, nem rabanadas ou até mesmo passas, o que é importante é todo o mundo unir-se! Sermos uma família, deixarmos as divergências de lado e colocar as coisas no lugar certo. O que é mesmo importante é fazermos uma boa acção e dar o devido valor a quem merece... E como estamos em final de mais um ano, devemos reflectir sobre tudo o que passamos ao longo dos 12 meses, pois a vida não pode parar, salva rara exceção. Como eu faço questão de exprimir neste pequeno desabafo... Parei e reflecti sobre toda a minha vida, sabem o que concluí? Que “tudo vale a pena desde que a alma não seja pequena”. Já dizia José Saramago, outrora num poema que o meu coração leu, num tempo já distante. Errei, magoei, fui o que nunca quis ser, chorei e até mesmo matei (sentimentos). Fiz coisas que nunca pensei fazer.. Coisas más e coisas boas! Mas tudo valeu a pena..
( Quero agradecer também aos meus amigos, a pessoas que nunca esquecerei, pessoas que sempre me acompanharam e compreenderam ! Obrigado Amigos :D )

20 dezembro 2009

Sem título


As minhas palavras, frases e textos não poderão ser questionados, pois não são textos argumentativos. Cada letra que prescrevo é um contorno de um sentimento, nada mais poderei descrever acerca do que sinto; poderei desenhar os contornos, mas pintar o interior não consigo, pois tudo em mim é «amor». O amor é multicolor, o amor é «tudo». Uma emoção terá uma cor, um sinônimo de dor e de felicidade. Poderá ser descrita como um momento poderá ser definida como algo rápido. Eu beijo a chuva, eu afirmo cousas que ninguém mais afirma. Porquê? Porque sou censurado por escrever o que sinto? Porque querem todos encontrar falácias nas minhas palavras? Eu tenho falácias porque escrevo o que sinto. Tolos são aqueles que usam palavras “caras” para descrever o que sentem sem falácias. A falácia cria paradoxos? Que assim seja! Para mim, no meu coração sem fim, um paradoxo é um sentimento. Não sou um filósofo, aliás, nunca quis ser.. Serei um eterno «Poeta». Um poeta é como um poema, sem definição concreta, sem uma interpretação uniforme, é algo abstracto. Todos nós somos uns Poetas, cada um á sua maneira e se existimos, sentimos. Ser poeta é sentir. Ser poeta é ser alguém. Logo, não fujas ao que sentes, pois os teus sentimentos são os traços do teu olhar. A forma de o teu coração amar...


16 dezembro 2009

A estrela do teu céu



A foto que é o espelho da nossa união, a foto que retrata a nossa paixão.
Os nossos horizontes são diferentes, os nossos olhares estão com rumos diferentes, porém os nossos corações estão amarrados. Contigo, sei que posso olhar para o céu sem medo, sei que posso voar mais alto, sei que posso ser feliz. Apesar do rumo do nosso olhar ser diferente, os nossos olhos encontraram um ponto de ligação, um ponto que une muitas outras cousas que estão guardadas no nosso coração. As melodias acompanham a emoção que tende em serem racionais, os momentos tornam-se sentimentos, as eternidades são destruídas a par com as tempestades que por motivos desconhecidos surgem. A mente supera a emoção, porém, por escassos momentos. O luar da nossa noite é o sol do meio dia. Os caracóis marcham lentamente nas tuas ondas lisas das quais, o meu coração, gosta de passear de mão dada aos teus olhos. Ao teu lado, não tenho medo de respirar, de deixar o meu olhar brilhar, ao teu lado «não tenho medo de ser feliz».




12 dezembro 2009

Céus e Areias





A vida é um ciclo. A minha música é o espelho da mudança, o espelho das emoções que tendem tornarem-se sentimentos. Hoje, nada há a dizer, só mesmo sentir.

10 dezembro 2009

A emoção do sentimento

A barreira que separa a emoção do sentimento é bastante complexa, até diria, inexplicável em termos filosóficos como método de aplicação na prática. A filosofia consegue explicar o que é racional, o que está no motivo da nossa acção, porém não consegue encontrar o vazio do nosso coração. Sentir significa muito mais daquilo que definem. Porque perdem tempo em estudos, estatísticas, filosofias, teorias e até mesmo testes, para encontrar a definição de todos os sentimentos? Quão inútil é um sentimento explicável? Sociedades... Mas é compreensível tal acto do ser humano! O ser humano parte em busca do desconhecido, a mente, o instinto do Homem visa a « Descoberta » (...) Prova disso, nós, Portugueses, que em outras eras partimos em busca do desconhecido, navegando mares, rotas sem traços, isto é, descobrimos novos mundos... Fomos o que nunca mais permaneceu, uns aventureiros! Sentimos a emoção dos mares, a brisa dos novos olhares! O que em longo prazo trouxe inúmeras vantagens para o nosso País, tornando, esta aventura num sentimento. Logo, um sentimento é uma eternidade enquanto uma emoção é um momento. Num clima cinzento, encontrei premissas e conclusões a cerca de tal situação, acordes de guitarras que nunca coincidiram e o que o seu som sairia desafinado, pois parte de mim não sabia a definição entre emoções e sentimentos. Dentro da mesma temática, e, retomando, as questões retóricas, um sentimento quando explicado, a sua chama é apagada. Se partirmos em busca (evidenciado pelo exemplo da Época dos Descobrimentos Portugueses) da explicação para o que sentimos, sendo que não temos alternativa devido aos nossos instintos, a nossa prioridade é construir com base nessas emoções (as emoções também se sentem), sentimentos, tornando-se um ciclo vicioso; renovando sempre as emoções que em outrora foram emoções, num clima de sonho, numa constante mudança! Assim se vive um lema “Um momento, nunca uma eternidade”. Um conjunto de momentos não forma uma eternidade, pois permanece um intervalo, um espaço de ligação que leva a reflexão que em sistema rápido acabará, novamente, em emoção. Uma emoção é superada pela racionalidade enquanto o sentimento supera a racionalidade. Então, serás tu um irracional, ou um racional? No meu coração, cabe espaço para «emoção», sei que após ciclos de mudança, será um sentimento sem limites, nem fronteiras. Por último, e não menos relevante, um sentimento não é igual a nenhum outro ou cousa outra, é algo diferente, logo, nasce de uma diferença natural.

08 dezembro 2009

Vida repartida


Usamos títulos ou expressões para definir o que sentimos. O nosso coração tem a necessidade de expressar o que sente através de actos, palavras, olhares, enfim, tudo aquilo que possa demonstrar sentimentos. A definição do que sentimos têm lugar no passado que já vivemos, é o lugar onde encontramos a verosímilhança do que sentimos. Eu não quero definir o que sinto, por inúmeras razões. Isto é, quando definimos o que sentimos temos a tendência de deixar sentir, pois a definição foi encontrada. Porém, precisamos definir de certo modo aquilo que sentimos para sabermos realmente com o que estamos a lidar (...). Logo, é bipolar, ou seja, podemos definir certa parte do que sentimos, mas a outra parcela do sentimento deve ser deixada na dúvida, na interrogação, para poder criar outros sentimentos, para poder criar algo sólido.

07 dezembro 2009

Os sonhos da noite

Um momento, nunca uma eternidade.
Será esta a tese da minha vida, o argumento de um coração, a premissa do raciocínio e a conclusão do romance. Longe, longe daqui serei feliz, numa ilha rodeada por ondas, cujos animais voadores trazem noticias do continente. A magia da paixão está no coração e refletirá o coração em forma de poesia. Quero viver fora daqui, sentindo o meu corpo no limite, sem condicionantes, num ambiente de loucura racional, mas, sobretudo sentimental. Chega de eternidades, chegam de coisas permanentes, coisas que param o coração de uma pessoa, gelam o nosso motor. Foram precisos inúmeros dias até arriscarei em dizer «anos» até chegar à verdadeira textura do viver. Estou farto de sofrer, sou muito novo para tal. É o começo de um novo início, uma nova forma de viver, uma rima por fazer foi o que faltou escrever: um momento, nunca uma eternidade. A minha vida é um turismo de emoções!

Serei tudo o que não fui, serei o que nunca me deixas-te ser, serei o que sempre quis ser: feliz!


05 dezembro 2009

Sozinho na noite

Quando algo é evidenciado é porque existe, é porque é forte o suficiente para ser notado. Penso, sinto e ouço toda a sociedade vivendo num clima de regras, só para demonstrar que o seu comportamento é notável e de mérito. Porém, porque vou adaptar o meu ser à sociedade? Sim, porque todo o «mundo» é uma sociedade, e cada uma de nós vive em função dela. Eu não, não quero ser assim, só mais um (…) Por vezes, por tanto demonstrar a minha diferença acabo por ser previsível e banal, ou seja, um ser comum. Luto cada dia para colmatar tal situação, tal dor (para mim é um erro) que o meu coração sente, luto por estado aproximado de perfeição!
Então, mas se cada um lutar por um estado aproximado de perfeição não acabaremos todos iguais? Questiona o lado racional do meu ser.. Então um tonto Poeta contrariará dizendo não interessa o que és, mas sim o que fizeste para seres o que és. É preciso o mundo deixar de ser racional ou emocional. Tudo tem, segundo uma alma sabedora, dois pesos e duas medidas. Há coisas que por vezes deixamos passar, ignorando ensinamentos essenciais ao nosso conhecimento, isto é, definições para comportamentos que, por vezes, caímos no abismo por tanto tentá-los encontrar. Cada situação deve ser pesada emocionalmente e racionalmente, tanto na sua medida também. Como um ser que em relação à perfeição encontro-me num estado paralogismo, afirmo que sou emocionalmente emocional. Um gesto, um olhar, um movimento, um doce toque, uma doce filosofia, uma bela melodia ou até mesmo a magia da poesia consegue despertar inúmeros sentimentos, uma revolução deles, uma tempestade onde o vento tende em girar para todos os lados, sem parar. Sou um ser racional, porém com uma sentimentalidade que ultrapassa os limites da moral. Um ser que pensa, devido à condição social em que me insiro, mas um ser que sente, emoções que, eu, transpiro! Se respiro, vivo, se vivo é porque tenho vida. Vida? É sentir. Se sinto, sou um ser humano. Acima de tudo, temos que perceber que somos seres humanos que sentimos, que possuímos sentimentos. Logo, a nossa diferença está no que sentimos não na nossa racionalidade, pois racionalidade (lógica, ética, condutas morais) é algo do senso comum, agora sentimentos ninguém consegue explicar logo torna-se diferente toda aquela pessoa que possuí sentimentos. A nossa base é igual, todos nós somos seres humanos racionais, mas a diferença está na emoção, sendo esta necessária, o motor do nosso coração (sem emoção não há razão). Assim sendo, a nossa definição parte daquilo que em nós não é lógico pois a lógica não abrange sentimentos. O que é concreto não define o nosso ser, o que se define por abstrato torna-nos diferentes.

Cansaço

Cansaço
O puro olhar do limite :')