Somos aqueles que sentimos profundamente cada momento, pois todos os momentos importam, sendo o seu significado um factor influente naquilo que sentimos. Somos aqueles que afastamos as pessoas, com medo de sofrer. Somos aqueles que utilizamos as nossas armas de modo a defender o nosso coração frágil.
Mas, um dia vamos abrir o nosso coração e deixar que alguém lhe toque profundamente e uma bela melodia preencha o espaço vazio que outrora foi utilizado, ou não! Vamos proferir as mais belas magias em conjunto com as notas da mais bela e ultima melodia e dar luz a nossa escuridão. Vamos sentir uma enorme felicidade que por momentos parece-se com uma irrealidade. Iremos proclamar as nossas crenças, assim como, o nosso sentimento: o Amor. Todos os mencionados sentirão também a imensa chama da paixão - a vibração do seu coração.
Entretanto, a chuva e as nuvens cinzentas começam a surgir, e o nosso olhar começa a partir. O coração começa a sofrer, e as nossas emoções começam a fomentar o medo de perder alguém. Começamos então a encontrar as reflexões daquilo que realmente sentimos, começamos adicionar a racionalidade aos nossos sentimentos e encontrar o equilíbrio correcto ate que a racionalidade começa a preencher as veias corrompidas do nosso coração.
Sendo neste contexto onde o Amor nasce: num estado de supremacia da sentimentalidade. E é neste contexto, que o Amor morre: num estado de supremacia da racionalidade, ou seja, quando a racionalidade supera a sentimentalidade nas veias «rotas» do nosso coração.
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Somos aqueles que sentimos profundamente cada momento, pois todos os momentos importam, sendo o seu significado um factor influente naquilo que sentimos. Somos aqueles que afastamos as pessoas, com medo de sofrer. Somos aqueles que utilizamos as nossas armas de modo a defender o nosso coração frágil, pois este ja sofreu imenso com aquilo que já sentiu, o Amor.
Mas, ...
O amor é como a Fénix, por vezes, necessita de morrer para renascer das cinzas e dar um novo brilho aquilo que chama-mos de Felicidade.
Sérgio Miguel