16 agosto 2011

O amor é a emoção das circunstâncias.


·         Hoje sou uma folha preenchida. Sinto que sou capaz!
Ás vezes a luz era trémula e mais o era quando proclamava o teu nome. Hoje, a inicial do meu nome está bem presente e o caminho ainda mais iluminado. Os ideais estão presentes – eu não fugi daquilo que desenhei, escrevi e pintei. É verdade que o meu hemisfério não é artístico, mas emocional, paradoxal e oximoro. Mas isso não será arte? Que antítese! É verdade também que já não sei escrever, pois só sei que nada sei. Conquanto, a única coisa que sei é sentir. Sou um perfeito vazio, que em nada é perfeito. Sou o único a não olhar o céu, e a reparar que levantas-te o véu e partiste. Sou o único que nada escreve, porque as articulações frásicas já não fazem sentido. Já não sou um todo, mas sim pedaços de um país multifacetado. Sou assim, um conjunto de circunstâncias em perfeita harmonia com a emoção de sentir. Sou um momento, mas nunca uma eternidade.
As interpretações são falácias. E é por isso que cheguei à essência da minha vida – ás vezes o mais óbvio é o que menos é. 

05 agosto 2011

olhar sofredor

As breves paisagens iluminam os raios de sol que tu guardas-te. A sombra do canto, aquele tão movimentado, era dourada, encarnada. (?) Aquele olhar trémulo que lançavas ao vazio era como uma voz muda que será atropelada, em cima de uma passadeira. O sofrimento e o vazio estavam em ti, desconhecida. Pareceu-me que parte de mim fugiu; encontrei-a de imediato em ti, junto desse teu coração rejuvenescente. São pequenos momentos que dão alento aquilo que ainda sou. Os momentos vão e partem, ficam e nascem, mas há certas coisas que incomodam como andar à chuva.  A cada ciclo, o meu subconsciente vai guardado cada pedaço teu, meu, de todos os pronomes pessoais existentes: eu, tu, eles, nós, vós e eles. Tudo é igual, mas circunstanciado de moldes variados. Será que é aqui que reside a simplicidade da vida? Se assim for, assim estarei cego. Foi esse teu olhar profundamente vazio que abanou o meu ser, porque quando tomas uma decisão todo o mundo sofre com ela, indirectamente ou directamente. Não consegues ser indiferente a nada, tudo te toca, tudo é tudo e tudo é nada. Tudo o que fazes, muda qualquer coisa. E se não fizeres nada? Se não fizeres nada, já estás a fazer alguma coisa...

São frases soltas, que me amarram as palavras, aquelas que eu ouvia, quando só tu falavas (...)


Cansaço

Cansaço
O puro olhar do limite :')