14 setembro 2011

cousas rudes

 Os anos passam, mas a vida não nos pode passar ao lado. A vida tem uma faceta aprazível, uma vez que se nós potencializarmos as nossas capacidades e competências conseguimos ultrapassar as barreiras que o "fathum" se encarrega de nos colocar ao longo da nossa caminhada. É neste contexto, mais que histórico por sinal, que consigo sustentar a teoria de que somos a união de vários momentos e de inúmeras vivências. 
 A amostra que observei, retirada do meu pequeno mundo, é evidente. A Média é variável e de fácil alvo a "outliers". No entanto, a Mediana é a medida de dispersão mais fiável: ainda existe amor entre humanos. Os quartis já não conseguem definir aquilo que é extremo em nós. É necessário encontrar novamente o equilíbrio entre a Mediana e a Média. No entanto, penso que não será possível, na medida em que existirá sempre um elemento diferente, um número elementar. A sequência que se pretendia foi atropelada pela era da nova tecnologia, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". Agora tudo se resumo a um "binário". Tudo é programado através de dois números: 1 e 0.
 É uma perspectiva perfeitamente refutável; agora já não são as emoções que nos guiam, que nos mostram o caminho e que nos fazem “voltar novamente a acreditar nas nossas possibilidades e potencialidades. Deste modo, o meu maior desejo é que, dentro de dois ou três anos, o tão propagado insucesso nacional seja um mito que já foi desmistificado. Um mito que já foi ultrapassado. Um mito que já foi superado. Um medo que já foi vencido. Um medo que não faz mais sentido. Tenho a certeza que tal acontecerá. É só uma questão de tempo." (in “O Medo do Insucesso Nacional, 2009, Esfera dos Livros, Álvaro Santos Pereira)

Cansaço

Cansaço
O puro olhar do limite :')