23 março 2010

life hard

Não sei o que escrever. O meu coração deseja partilhar certas "dores" que sente, mas não existem palavras para a descrição do meu sentimento.

Hoje fui confrontado com uma questão que me trouxe alguns pensamentos - Se tivesses uma semana de vida, o que farias?
Realmente, não sei o que faria. Em primeiro, pensei fazer todas as coisas que gostava até à minha morte. Mas.. para quê? Não importaria eu fazer coisas que me fizessem «bem». Então, reflecti e cheguei à conclusão que nessas minhas últimas 168 horas eu iria mudar o «Mundo». Como? Não sei, mas decerto algo surgiria. E porque mudar o mundo? - Que pergunta tão difícil!
Porque? Porque? Afinal quem somos nós? O que fazemos aqui? Quem são os humanos? Quem os criou?
É dificil viver neste mundo porque todos nós não sabemos a nossa origem.. Não sabemos quem somos nós! E mesmo que perdessemos uma vida inteira à procura de quem somos nós não iria valer de nada pois, não encontravamos. Afinal, de onde surgimos? De Adão e Eva? Do Bing Bang? Do elemento X? Do elemento Y?
Nós somos imperfeitos, logo existe um ser perfeito. A perfeição gera imperfeição e não o vice-versa. Então, existe uma "coisa" que nos criou. Mas o que? Quem és tu? - Incontestação..

Divagações

Por vezes, perco a força neste mundo frio.
Cada vez mais, penso que tudo aquilo que é antigo mais verdadeiro é pois, mais perto está do criador. O Criador é um ser incriado e perfeito logo, quanto mais tivemos próximo dele mais genuíno somos. Esse criador é o EROS - O Amor. Quanto mais uma "cousa" for antiga, mais verdadeira ela é.
Quantos de nós não pensamos, quando eramos pequenas crianças, tudo era verdadeiro e genuíno, tão puro e amoroso?.
Utilizemos então contextos históricos. Quantos de nós não lutamos pelos nossos direitos? (Liberalismo) Quantos de nós não lutamos pela nossa indepêndencia? Quantos de nós não lutamos pela nossa identidade? Quantos de nós não fomos uns romancistas? Quantos de nós não sofremos por tudo isto, dizeis vós? Se estas épocas eram próximas do Eros porque sofremos tanto? Porque, foram as verdadeiras provas de amor. Pois, quanto mais amamos mais sofremos.
Então, se eu recordar o meu passado, estou mais próximo da perfeição (amor) do que se pensar somente no meu presente? Falácia!
O Amor não é perfeito porque nos faz sofrer. Então, o Amor poderá ter sido criado por um ser Perfeito pois, a perfeição pode originar imperfeição e não o contrário. Então quem será este ser perfeito? Um Deus? Mas quem? - Inquestionável. Logo, será um dogma - algo que não pode ser questionado. Desta forma, dependemos de um ser perfeito do qual chamamos: DEUS.
Mas pera, deixa-me colocar uma hipótese: As verdades matemáticas não são genuínas? .. As verdades matemáticas não nos acompanharam desde sempre? Desde que o homem pensou pela primeira vez? Então, podemos assumir as Verdades Matemáticas como uma verdade absoluta. Mas, as Verdades Matemáticas não são de nada, sentimentais mas sim racionais. Então, se a única verdade absoluta que temos é os Conteudos Matemáticos e que Deus é Perfeito, como nasce o Amor? Muitos filósofos evidenciam que todo o Conhecimento é regido por caractéres matemáticos, então mas o Amor não é um conhecimento? Então, o Amor é matemático!

Logo, após esta dúvida hiperbólica, o Amor é um modelo matemático.

18 março 2010

A escuridão da luz

Recordo-me desse dia... Dessa noite, como um dos melhores momentos da minha vida. Aquela discussão matinal desse “Eros”. Porém, a força desse teu perfeito vazio, superou o canto da guitarra, as paixões era a fortaleza do meu coração. Realmente, afirmei que pedaços do meu coração ficarão nessa Cidade que ainda hoje o meu coração treme quando enunciada. Esse comboio sem volta, só de ida, arrancou pedaços de mim, veias, sangue, o meu verdadeiro olhar... Qual seria a voz que me chamava? A força que usava? – Eu queria gritar, mas esse som não chega ao destino pretendido... Se tudo valeu a pena? Valeu... Muito! Recordo-me daquela noite escura, por entre as linhas ferroviárias, naquela linha sem um fim à vista.. Foi estremecido aquele momento, mas um momento que me ensinou a “sobreviver”.. Foste aquilo que eu sempre quis, um momento, nunca uma eternidade. Tão curto, mas tão intenso. Afinal o que foste tu? – Sem resposta.




Assim, o comboio se afogou no nevoeiro..

08 março 2010

Barco Azul

No final de tantas lutas, vejo-me a perder a esperança.
Tenho medo que toda esta luta esteja a ser em vão.. Porquê? Porque permites injustiças?
Porque é que as pessoas que lutam justamente são punidas? - Incontestação. As respostas raramente são encontradas e, só os mais sábios conseguem decifrar por entre sinais o que aí vai. Preciso de voltar a encontrar a veia que segura a minha garra e determinação, estou cansado de «perder» e de sofrer. Quero «ganhar» e ser feliz. Pois, qual é o antónimo de sofrer? Nunca me tinha questionado. Será, ser feliz? - Infelizmente, não sei. Neste momento, sinto o meu coração despedaçado, quebrado e isolado. É dificil remar contra a maré quando, as pessoas que nos ajudam (barco) não remam ao nosso ritmo. É dificil quando sabemos que demos tudo, e no final, não permitirem nem respeitarem aquilo que somos e fazemos. Estou cansado. Que lutas eu tenho que deram resultados, sonhos? Não achas que mereço? Por toda a luta e entrega que dedico aos meus objectivos de vida, tanto individuais como colectivos. Qual é a chave para o sucesso? Que meios devemos usar para alcançar o que sonhamos? Não é luta, entrega e acreditar? Então porque é que eu reuno todas essas características e cada vez está mais difícil alcançar o meu sonho? Ninguém, demonstra a garra e o acreditar que eu possuíu.. Estou cansado, mas não vou desistir. Outros minutos de vida ainda faltam, é a última cartada. Preciso de Sorte, e da minha garra ao máximo, elevada acima do limite.. E lá vou estar, PRONTO, para lutar contra os obstáculos dos meus sonhos mas também, contra as injustiças que se passam.

06 março 2010

Bed Of Roses

Afinal, quem sou eu?
Talvez, assim seja, tal como dizes, para atingir o conhecimento é necessário dar muitas voltas, do mundo intelegível para o mundo sensível, e do mundo sensível para o mundo intelegível pois, para sabermos quem somos temos que ir à origem do nosso conhecimento? - Racionalismo. 
Ou então, para atingir o conhecimento temos que vivênciar as experiências e depois reflectir acerca delas? - Emprismo. "Nada está no pensamento que não tenha estado primeiramente nos sentidos";
Por vezes, já me perdi e ainda me perco, neste pequeno mundo cheio de um vazio de valores. Por vezes, choro lágrimas de sangue que teimo de imediato em limpá-las. Não quero que ninguém veja o "vermelho" que derramo..  Não quero que ninguém sinta o meu sangue magoado. Nem quero mesmo, que alguém o limpe - essa tarefa só me cabe a mim. Claramente, consigo ser dois filósofos ao mesmo tempo: John Locke e David Hume. (desculpem, mas quero encontrar a minha origem para perceber quem sou eu) Ora bem, Jonh Locke afirma que devemos reflectir sobre aquilo que vivemos enquanto David Hume evidencia um processo de memorização, isto é, recordar acerca daquilo que vivemos. Não será que Jonh Locke, está a ser em equilibrio sentimental e racional? Primeiro sentir, depois pensar/reflectir. Conquanto, David Hume diz-nos para recordarmos aquilo que vivemos. Mas, recordar não é viver? Para sabermos quem somos também precisamos de viver! Então, sou Jonh Locke na medida em que, precisamos de reflectir sobre aquilo que sentimos para crescermos e tentar perceber um pouco aquilo que sentimos - conhecimento. Já com David Hume, devemos de guardar as nossas origens, a nossa infância (por exemplo), isto é, aquilo que faz parte de nós, isto tudo, na minha perspectiva - conhecimento. 
O meu coração não encaixa numa corrente racionalista, por muitos argumentos sólidos e válidos, admiro e respeito a corrente filosófica, mas não a sinto. O emprismo é, sem sombra de dúvida, o espelho do meu coração, encarnado em dois grandes filósofos: David Hume e Jonh Locke. Porém, David Hume é o que possui maior percentagem no meu ser, enquanto encaro Jonh Locke, a racionalidade ainda existente em mim.


Aquilo que permanece, é verdadeiro. Aquilo que não permanece, é paixão. Aquilo que é eterno, é amor.


Só sei que nada sou.

Cansaço

Cansaço
O puro olhar do limite :')