31 maio 2010

Sem lugar para respirar

A tua sombra é permanente
Tão longe, mas tão perto
Não lutei, não acreditei
Nesta força ardente

Mesmo todas estas tempestades
O destino fomenta esta fogueira
Parece-me que nunca vai morrer
Enquanto isso não acontecer, vou sofrer.

És um trauma, és uma condicionante
És a minha forma adolescente, em forma de amante...
Foste ódio, És Amor, És dor.
Tornas-te a minha vida unicolor!

Não existe felicidade plena
Pois é raro o amor que vence
A quem o meu coração pertence
Iniciando assim, uma nova emenda.




Sérgio Ribeiro
27 de Maio de 2010 - 9h30

27 maio 2010

Chuva

As coisas vulgares que há na vida não deixam saudades, só as lembranças que doem ou fazem sorrir. Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir. São as emoções que dão vida à saudade que trago. Aquelas que tive contigo e acabei por perder (...)

26 maio 2010

Um segredo

Desde o fundador até ao esplêndor.
Uma vida sem matriz, o inesperado.
Sei que nada posso antecipar a dor.
Serei um sangue derramado.

Mas, serei um ser emocionado
Vivendo tudo no limite
Arriscando, mesmo parado.
Desde que o meu coração permite.

Eu irei onde "tu" fores - AMOR.



O Amor é como uma Mola, tem que se pressionar para se manter aberto e útil.

22 maio 2010

Quadros teóricos

O que escrevo é ciência. Procuro os erros das minhas teorias, elimando as teorias falsas em torno do que escrevo/sinto. Desta forma, irei encontrar a verdadeira teoria. Porém, ás vezes, necessito de apresentar todas as minhas teorias e conceptualiza-las de forma a obter a sua falsificabilidade. Já disse, que o amor é o estado supremo da sentimentalidade, já disse que o amor é um modelo matemático. Mas que grande paradoxo! - Uma só conclusão: variação de sentimentos, variações de condicionantes - sentimento. Será o amor, um estado de equilibrio entre racionalidade e emoção? Ou será um estado supremo da razão? Ou um estado supremo da emoção? Ou um estado de superação á racionalidade? Ou um estado de superação á emoção?. Tantas questões, talvez, seja melhor simplificá-las.

Formulação de teorias hipotéticas:

Amor = Razão + Emoção
Amor = Emoção                      
Amor = Razão
Amor = Razão (+) + (-) Emoção
Amor = Razão (-) + (+) Emoção


Seguindo uma extrema confiança na razão humana, afirmo que Amor = Razão + Emoção. Porque afirmo? Porque, tudo aquilo que é equilibrio é transcedente á razão humana. Como encontro esta equação? Porque não a consigo explicar. Logo, tudo aquilo que for para além da minha capacidade intelectual - é Amor.
Quanto maior é a Razão/Emoção, maior será o amor. Porque será que sofremos, quando amamos, mesmo estando num equilibrio? Afinal o equilibrio não é felicidade? Porque o sofrimento não é igual a amor. Porque felicidade não é igual a amor. Porque nunca vamos amar.. Não é da natureza do homem conseguir com naturalidade atingir o «Amor». É da natureza do homem tentar alcançar a solução para a equação. Utilizando o coração para vivenciar, e as suas capacidades inatas para interpretar a experiência.


«Não sei se tudo o que declarei está correcto, apenas, o reencontro de antigas falácias, para explicar origem do Amor»

Amor é como uma probabilidade, nunca é totalmente certo, dessa forma nunca será totalmente racional. Porém, para identificarmos o dito verbo «amar» temos que utlizar conhecimentos anteriores (Quadros teóricos) para sinalizar-mos determinada situação como Amor. Logo, o amor é metade racional, metade sentimental, isto é, o ideal do ser humano - Sérgio Ribeiro

14 maio 2010

As cores do paradoxo

Sei que te amo, porque sofro. Ás vezes, é preciso ver os dois lados, é preciso fazer as duas leituras.. Após este tempo todo, continuas a ser a minha perfeição, a dona do meu coração. A minha vida já deu muitas voltas, e tu parece que vieste para ficar, para sempre.
Quero ficar contigo, para sempre. Para e pensa, para e sente. O amor que sinto por ti é racional, é emocional. Porém, em proporções diferentes - 51% Racional, 49% Emocional. Apesar de ser paradoxo, é um equilibrio na minha vida - não o suficiente.


Este é o meu modo de te amar, é o meu modo de ser feliz.
Amo-te, Sandra Marisa Pinto Magalhães «3



Sinto amor por ti, porque és um paradoxo.




O limite do céu

,  um momento empírico guardado nas minhas estruturas inatas (ponto final).

Sérgio Miguel

10 maio 2010

A modalidade dos sentimentos

Como identificas um sentimento?
O amor é fácilmente indentificável pelo sentimento de sofrimento - Dor. Como identificas a dor? Estado psicológico de um indíviduo relativamente baixa. Logo, o amor é um modelo matemático. Como identificas uma média? Uma equação? - São tudo modelos matemáticos. A identificação de um conceito segue um modelo matemático. Se o Amor fosse sempre diferente, nunca o conseguiriamos identificar. O Amor é como os intervalos de confiança em Inferência Estatística, "há medida que o nivel de confiança aumenta, a amplitude do intervalo também aumenta" .. Agora, encaixa, no nivel de confiança, o nivel de amor que sentes, e coloca na amplitude, o teu sofrimento. Certamente, encontrarás uma relação claramente visível.

Perguntais vós, porque é que o meu coração só utiliza o "Amor" na resposta aos sentimentos. Porque, o Amor, engloba todos os sentimentos. Desta forma, se provar que o "Amor" é um modelo matemático, isto é, uma mecanização, os outros sentimentos também o serão.

Assim sendo, tal como a Matemática é a ciência mãe dos números, o "Amor" é a ciência dos sentimentos.  Porém, o "Amor" rege-se pela matemática, logo os sentimentos podem ser delimitados pela Matemática - Racionalidade.

Divagações II

O lugar onde pertenço é incerto. As minhas origens, apesar de não saber o lugar onde pertenço, sempre foram certas. Sempre lutei por conservar as minhas origens.. A forma, como olho, a forma como sou, a forma como amo, a forma como luto por tudo na vida.. Por vezes, é preciso requalificar as nossas habilidades, isto é, adaptar as nossas capacidades para as nossas necessidades.. Aos poucos e poucos começo a perceber o lugar onde pertenço. Desta forma, consigo orientar a minha vida em prol dos meus objectivos. Outrora, pertenci aqui á "gafanha", porém, sou como um turista, e a minha viagem começou aqui nesta terra da Gramata. Desde cedo, começei a navegar novos mundos, parti em rumo das terras com um nivel médio das águas do mar muito elevado.. Já morri, para renascer, já sofri, para aprender. Sou apenas um rapaz que sente o belo som, do céu e das areias, tentando perceber quem é....

06 maio 2010

O Romantismo do abismo

Arranquei a maior flor do penhasco
Sofri a maior dor, das dores.
Guardei as lembraças naquele frasco,
Sem qualquer tipo de cores.

Meus amores, meus perdedores.
É uma vida de desiquilíbrio.
É uma vida de roedores.
Nada me aquece, do frio.

Os glaciares acompanham a minha dor.
São o contexto, da morte da flor.
Os mais belos sons, os mais belos tons
Esses que renovaram a força do meu furor.

Agora que não existe uma renovação..
A minha vida é uma escuridão.
Sem qualquer fim à vista.
Morri, sem coração.



Sérgio Ribeiro

02 maio 2010

A modalidade do amor


Já naveguei antes este rio... Um rio de amargura, dor, solidão, de batimentos, de erosões… Porque tenho tanto medo de libertar o meu dom? - Amor. Já o libertara outrora porém é difícil soltar a fera que se acorrentou quando o escuro me iluminou. Este rio que tanto mal me faz, preciso de tempo para gerir toda esta erosão que aconteceu no meu ser. Previ e assim acertei! A vida é um conjunto de estatísticas. A média é sempre a mesma -  dor. Logo, a probabilidade de a média ser dor, é de 100%. Digo, eu, homem de letras, que a vida rege-se por palavras, conquanto os números nunca falham, tal como o amor, que acontece sempre de igual forma. O Amor é um modelo matemático, o mais complexo de sempre. Este rio que falo é puro e doloroso. Quando chove torrencialmente, o rio agita-se, as águas ficam turvas no meio do leito e da foz do rio. Em todo o rio! Podemos ser organismos, mas somos causa-efeito, no nosso coração. Se ama-mos, sofremos. O amor, na minha perspectiva, é a nossa essência, o nosso combustível para termos movimentos. Logo, somos máquinas pois quando ama-mos, sofremos. O amor é tudo. Porque? Através deste paradigma, é perceptível. Coloca o amor em "Causa", e os efeitos, serão sempre os mesmos.  

«O amor é como uma cidade. Aos poucos e poucos, cresce, arrastanco consigo vantagens, mas também desvantagens.»



Sérgio Miguel




Cansaço

Cansaço
O puro olhar do limite :')