A paixão das minhas veias

A garra supera tudo aquilo que é teoria.
No passado Sábado, pelas 18horas da tarde o meu coração chegou ao seu limite, a paixão pelo meu «Futsal» chegou ao seu auge. A minha força física residia nas fraquezas dos limites, teoricamente não era a escolha mais viável, na minha perspectiva. As tempestades da minha vida, não permitiam a concentração necessária para os quarenta minutos mais intensos que vivi. Conquanto, a minha vontade de vencer, a minha capacidade de sofrer e a minha garra superaram os limites da minha fisionomia, da minha capacidade atlética. A dor física não superou o amor que sinto pelo Futsal, mas, sobretudo, não derrubou o amor que sinto pelo meu Clube, o Gafanha.Todas as razões que me faziam lutar pela manutenção dos postes que me foram confiados estão guardadas no meu coração como um segredo bem fechado. Ninguém sentiu a minha dor, ninguém sentiu a minha força mesmo todo despedaçado. Fui um autêntico animal selvagem, que lutava racionalmente pela sua equipa que necessitava da sua força psicológica e física. Se estava, neste momento, pronto para outros 40 minutos iguais? Estava, aliás, seriam muito mais intensos, pois a minha vontade de vencer aumentou a par com a minha garra e amor ao meu Clube.
Futsal, não é só aprender jogadas, não é só um desporto, não é só um "jogar de bola" diferente do futebol. Futsal é um sentimento, no meu caso, AZUL. 

Uma força que ninguém pode parar, uma força que ninguém conseguirá MATAR.